terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Xadrez



Das peças do xadrez, quando eu jogava todos os dias com meus amigos e tinha certa habilidade no jogo, Minhas peças preferidas eram a torre e, eh claro, a rainha. A razão era simples. Os movimentos exatos, fáceis de realizar, a melhor visualização do jogo, sempre objetiva, sempre fácil de ver. A única dificuldade da torre é que é muito difícil liberá-la assim que o jogo inicia. Ela precisa ficar nos cantos durante um bom tempo para poder proteger o rei. Aí libero a rainha para fazer uma social com os adversários.
É um jogo muito racional, onde você pode estar seguindo a melhor opção na sua mente e no fundo, estar fazendo aquilo que o inimigo quer. Ele pode controlar seu jogo sem você perceber. Por isso, mexer demais com a rainha, a peça mais forte do jogo, pode demonstrar imaturidade. Se ele ler isso no seu jogo, você poderá perdê-la de graça, pois a valoriza pouco.
O seu rosto quando visualizar um cheque tem que ser o mesmo de quando iniciou o jogo. É um jogo de interpretação. Você precisa fingir que jogou mal o seu cavalo para que ele faça o que você quer. Acredite, fingir não é fácil. Ao tocar a rainha no tabuleiro, você precisa saber o que fazer, com o rosto de quem não sabe. Fingir que está bolando uma grande estratégia e perder com elegância. Apertar a mão do adversário, sem ódio no coração.
E é assim todos os dias da vida. Num xadrez que jogamos todos os dias, no trabalho, no amor, nas amizades, em todos os momentos, em qualquer lugar. Este xadrez chamado vida. Numa partida que jogamos contra nós mesmos.
Uma partida que jogaremos eternamente contra nós mesmos...
Eu resolvi por algum tempo parar com essas partidas. Viver cansa... É difícil conviver sempre jogando. É nos momentos de alegria que vem a grande inspiração para podermos dar os grandes lances, é nestes momentos que recebemos a grande inspiração de um xeque-mate inevitável...
Vamos nos preocupar menos, afinal, nem só de derrotas viveremos. Todo mundo, algum dia, aprende a jogar este xadrez... E se cansarmos, há outros jogos para nos divertir... Pois a maior jogada de todas é se sentir feliz e assim as coisas boas podem acontecer...
A torre uma hora pode sair pra jogar, mas o que isso importa? A vitória é mais importante do que o que sentimos durante o jogo? Afinal, só viveremos enquanto estivermos jogando, a vitória pode significar o fim. E quem sabe quando iniciaremos outra partida? O jogador inteligente não é aquele que vence em poucas jogadas, mas que, no Xadrez da vida, sabe prolongar a partida favorecendo a si mesmo...
Feliz ano novo para todos...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Mais um Natal...


Faltam poucos minutos pra meia noite.
Enquanto os fogos e o som alto soam do lado de fora,
Na cozinha, os pratos estão servidos.
Chocotone na mesa e frutas a vontade.
A família reunida, num clima forjado...
Um dia normal disfarçado de festa,
Num clima de amor e cansaço...
Uma árvore decorada e música de natal no cavaquinho...
É nessa festa que encontro minha solidão
Pensando em coisas que aconteceram...
No ano que passou, nas alegrias e nas tristezas também...
Uma camisa nova, sapato social...
Abraços e carinhos,
Especial da Xuxa na tv...
Só sei que não estou sozinho...
Mas meus pensamentos voam, enquanto aquele Natal passa...
Mais uma recordação a ficar no passado...
Registrada numa poesia fria e sem amor...

Feliz Natal para todos...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Morte, Amor e AMORte


Hoje me lembrei de coisas tão legais...
Percebi que amar é uma sensação boa...
É uma coisa positiva que faz o coração disparar...
Apesar de ser sublime e ficarmos dizendo
Que não importa realizá-lo ou não,
Na verdade importa sim!
É o que o nosso coração mais quer...
Mas, ao mesmo tempo, aprendemos a respeitar os desejos
As vontades e os quereres alheios...
Sabemos que para alcançar o coração de alguém...
É através do amor, e, se não for através disso,
Não valerá a pena viver esse amor...
Um amor no campo da dúvida só serve para nos matar...
Sei que existem várias formas de amar,
Vários tipos de amor...
Por isso lembrei-me de coisas tão legais
De tantas situações e momentos onde o amor aconteceu
Vários tipos de amor
Amor em várias situações...
Mas preciso de algo mais...
E firmado neste meu histórico de vida
É que vou adiante...
Ou para viver tudo isso caso haja uma ínfima chance,
Ou abrir meu coração para novos amores...
Pois eu não quero morrer
Sem viver um amor de verdade...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Calmaria


Estou respirando tristeza
Neste dia nublado de verão
Ouvindo músicas de duas décadas atrás
Tentando me sentir melhor
Sem sucesso...

Uma manhã estranha...
Sem conexões nem caminhos
Sem setas sem sinais
Não há caminho a seguir
Não há nada a fazer...

Algumas pessoas condicionam tanto sua felicidade
Que ficam dependendo de fatos e pessoas
Para poderem encontrar a sua
Sempre fui um cara safo
Mas o amor me tirou da malandragem...

Sempre critiquei as pessoas dependentes
Mas descobri o que é este sentimento
Sua mente organiza horas de conversa que não existem
Seu coração bate forte por qualquer coisa
É sempre inverno longe do seu amor...

Não tenho medo do que vão pensar...
Estou disposto a fazer o que for possível para viver
Viver com qualidade, uma vida de verdade
Onde eu não precise atuar
Num papel teatral que não me satisfaz...

Minhas poesias são tão cheias de mim
E não passam de meros fragmentos
De um sentimento tão grande e forte
Que não irão fazer a mínima falta...
Nem eu imaginava ser tão imenso...

Vivi minha vida num enorme castelo de ilusões
Com quartos escuros e calabouços tenebrosos
Sempre escolhi os quartos mais bonitos
Mas a essência da minha verdadeira vida
Estava em baús dentro do calabouço...

Eu acordei diferente hoje, sem muito foco nas coisas de sempre...
A manhã é boa, estou com a mente leve e esquecida
Mas ao decorrer do dia vou lembrando
Daquilo que eu deveria ter esquecido
E há tantos anos me atormenta...

Só passam dois pensamentos pela minha mente:
Amor e morte
Os dois inspirando medos de arrepiar:
O primeiro é o medo de dizer o que sinto e perder o que já tenho
O segundo é morrer sem dizer o que sinto e levar isso pro túmulo...

Não me levem a mal
Sou igual às outras pessoas
Só que resolvi mergulhar dentro de mim
E sair dessa vida medíocre que eu vivia
E não fazia sentido...

Choro através dos dedos
Ao digitar essas palavras no Word
Meus olhos já secaram
Como essas nuvens que não chovem
Neste dia nublado de verão...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Mar



Olhar para o passado é navegar num mar de tristezas
Que você finge que esqueceu
Relembrar cada detalhe disso é o mesmo que se jogar
Neste mar pra tentar morrer
Mas você não morre, vai ficar sendo jogado de um lado ao outro
Até encontrar um lugar para se segurar
Você vê seus piores momentos, e os melhores também
Vê o quanto a tristeza e a alegria andam próximas
Quando apenas uma palavra pode separar dos caminhos
E uma atitude estúpida e impensada
Pode nos separar dos sentimentos sublimes do coração
Não sou o cara que pensei que fosse
Todo chão que construi se rachou abaixo de mim
E quase me puxou em sua fenda
Não sou o bonzinho que pensei ser. Causei muita dor
A pessoas que amei e que amo também
Respondi ao ódio e preconceito com ódio e preconceito
Mas aprendi da pior maneira
Que esse não é o caminho certo.
Vou tentar reparar estes erros e tentar...
Sobreviver ou pelo menos e quem sabe um dia...
Sair deste mar.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Jogo



Este é um jogo de rimar
Só pode parar quem realmente cansar
É só dizer aquilo que pensar
E isto precisa terminar em ar
Não o ar que usamos pra respirar
Mas o ar das terminações do falar
E este jogo com certeza irei ganhar
Pois não sou humilde para parar.
Ser feliz é coisa de quem gosta de andar...
Pela cidade afora, sorrir e cantar
Num dia de chuva, sombrinha empenar
Pelo vento levado a voar...
Comendo pastéis cheios de ar,
Sucos de laranja para acompanhar
Resolvendo problemas, no 12º andar
Com a Jenny no elevador a conversar...
No ônibus besteiras a falar,
Para não perder nesse jogo de rimar
Pois alegria de pobre pode durar
Quando se está com amigos a acompanhar...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Destino

Como a vida, ao mesmo tempo em que é dolorosa, é encantadora...
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Tenho medo de encontrar, nas esquinas do destino
eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Um caminho separado...
iiiiiiiiiiiii
Do seu
ooo
.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Selo: Esse blog é show!



Vlw http://nycinhaangel.blogspot.com por estar me presenteando com este maravilhoso selo. Sei o quanto foi difícil fazer por merecer este selo que vai entrar para a coleção do Vanuci Watson como selo de número... ops. É o primeiro ainda, rs primeiro de muitos espero *__*

http://nycinhaangel.blogspot.com


As regras:
• Linkar o blog pelo qual você recebeu a indicação
• Escrever 10 palavras que qualifiquem o seu blog
Meu Blog é :

Amoroso
Monocromático
Sincero
Simpático
Bonito, que nem o dono^^
Lânguido
Deprê (as vezes)
Engraçado
Moreno
Fofo

Indicar os 10 blogs merecedores,mas eu peço desculpas e indico somente esses:

http://sentidoabsurdo.blogspot.com/
http://janjaocomics.blogspot.com/
http://deboowo.blogspot.com/
http://labirintolucido.blogspot.com/
http://comicaostrip.blogspot.com/

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Perdido

Todos os caminhos me levam até vc...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Transladar

Hoje acordei sem sono
Tentei chorar não consegui
Pintei nas paredes com meu sangue
Para nunca me esquecer

Os meus olhos estavam fundos
Minha dor estava no coração
Lá embaixo, os carros passavam
O mundo prosseguia em sua pequenez

Dentro de mim, um mundo
Tão infinito quanto o universo
Quase chorei ao descobrir
No meio de tanto lixo, o amor

O amor não estava no lixo em vão
Era ali que deveria ter ficado
Mas eu, ao remexer meu lixo
Fui enfeitiçado de novo

Ainda lembro da dor...
Do sofrimento, da tristeza
No meio dela seus abraços
Que me faziam ir mais longe

Sobrevivi, mas agora estou longe
Longe de toda essa força
Longe do amor mais puro que já vivi
Longe da maior felicidade que tive

Busquei novos caminhos, novas alegrias
Joguei no lixo tudo que me lembrava
Só deixei a amizade para lembrar
Escrevi com sangue, para não perder a cabeça

Decidi. Hoje vou ficar trancado em meu quarto.
Até essa dor passar, ou eu morrer.
O que vier antes. Pois sei que... Esse amor
É impossível de ser vivido

Mas obrigado, por me dar uma oportunidade de viver algo tão forte
Pela felicidade que me deu no passado
Pela amizade que me dá atualmente
Pela alegria, por tudo.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Postagem para o blog...

Até gostaria de escrever um artigo legal para pôr no blog... Mas duas pequenas coisas aconteceram nestes últimos tempos que me fizeram broxar no meu ânimo produtivo... Uma delas se chama Twitter, onde acabo escrevendo mensagens mais curtas e objetivas sanando minha necessidade de escrever a curto prazo, em vez de eu sentar e tomar uma garrafa inteira de vinho, eu vou bebendo pequenas doses... Acabo sempre com sede rs...
Outro motivo é que não tenho conseguido alcançar o ócio produtivo... como já disse em posts anteriores, a minha casa é um ambiente antiarte rs... E eu sempre com tantos projetos para tocar e sem tempo de dar conta de tudo. Quando alcançava meu ócio produtivo, o céu era o limite, mas sou uma pessoa muito sistemática e cheio de manias...
Uma reflexão boba que bateu agora em minha mente, é que atualmente o caminho para se alcançar o sonho apesar de parecer mais difícil do que nunca, parece abrir-se com mais facilidade dependendo da sua vontade de agarrar-se a algo. Uma coisa que aprendi nestes últimos tempos é que existe o bastante de tudo para todos. Ou seja, alcançar o lugar que se deseja depende muito mais do teu querer do que das situações que se colocam na sua vida. O seu querer atrai as situações. E com esse mundo tão pessimista do jeito que se anda, manter um pensamento positivo num sonho é um trunfo muito poderoso, que pode modificar a vida de qualquer pessoa.
Apesar de meu pouco tempo de vida, eu nunca vi uma pessoa com um sonho de verdade, morrer sem realizá-lo. Ou se morreu, morreu no meio do caminho, mas não desistiu. Não pense que morrerá pobre. Só o esforço que se gasta em realizar um sonho, traz uma recompensa enorme. Seu sonho é necessário ao mundo. E vc receberá uma recompensa.
Espero, assim como as pessoas que lêem este post que esta vontade em meu coração não morra sufocada pela tristeza das pessoas que aceitam a vida sem sentido que levam. Mas sim que seja alimentada pelo amor das pessoas que são importantes pra mim, pois sozinhos não conseguimos nada.

sábado, 17 de outubro de 2009

Mundo do Trabalho

Estive refletindo estes ultimos dias sobre a questão do trabalho em nossas vidas. A grande verdade que pude perceber é que desvinculamos totalmente a questão do trabalho e prazer. Certa vez, perguntei pra um chegado pq ele não escreveria o TCC dele sobre um tema que ele gostasse. Ele me disse que não misturaria trabalho com lazer. Essa declaração dele me soou muito deprimente na época, principalmente com o tipo de vida que eu sonhava, que era trabalhar com criação de arte. Arte pra mim sempre foi prazer, mas um prazer que eu gostaria de transformar em trabalho. Até que, no trabalho que eu tenho atualmente, eu tive a oportunidade (não ganhando para isso mas dispondo de equipamento e tempo extra) de trabalhar com minhas artes. E comecei a produzir um programa de tv para uma pequena tv universitária em ascensão.
Na minha família, a única referência artística que tive na vida, era minha mãe. Sempre estava envolvida com uma atividade nova, em variados tipos de artesanato e até culinária. De cada coisa nova que ela fazia eu ficava observando e, às vezes, até me metendo a fazer. A grande questão no caso, era que ela nunca tentou ganhar dinheiro com isso. Apesar de ela ser dona de casa, o que muitos supõem que uma dona de casa não faz nada, ela sempre trabalhou muito. Então, as artes acabaram como hobby. Às vezes ela até vendia para amigos, conhecidos e minha vó como comerciante, arranjava bons clientes. Mas era desmotivante. O dinheiro compensava muito pouco o gasto com material.
Eu, descambei pra outro lado. Na adolescência, extremamente influenciado por animes e a estética do mangá, comecei a desenhar neste estilo e sempre tentei escrever quadrinhos e histórias escritas. Nunca consegui emplacar e isso acabou, para minha tristeza virando hobby tbm... pois o plano B acabou se tornando plano A, minha faculdade de pedagogia acabou roubando todo meu tempo e disposição, me colocando numa prisão de onde, até hoje, não descobri um meio de escapar. Tentei cursos de desenho, quadrinhos, contos em blogs, e, atualmente, programa de tv.
A minha dificuldade é que não consegui acompanhar como deveria as tecnologias e, como todo artista, sempre estive com pouco dinheiro, pra poder investir nas minhas artes. Tentei ser autodidata usando as ferramentas da internet, mas chegou uma hora que eu acabei me esgotando. Precisava de investir um pouco mais em mim. O grande problema era que este estilo de vida jamais seria alimentado. Minha família, que era quem me bancava em tudo, nunca entendeu o sucesso através de uma vida artística, jamais iriam me incentivar a me jogar numa vida incerta.
Então, me formei em pedagogia e entrei em depressão-pós-formado. Em vez de reunir forças para passar num concurso ou fazer uma pós-gradução, me afundei em mim mesmo, e sem sequer produzir arte nenhuma. Sabia de uma coisa: Não era aquilo que eu queria pra mim. Não queria dar aulas. No máximo toparia ser pedagogo. Porém estava sem força para entrar em grandes concursos. Tentei vários concursos, vários caminhos, empregos loucos (como o que tenho atualmente), enfim.
Tive a oportunidade de produzir arte. Participei de todas as etapas na produção de um programa de tv e descobri um caminho das pedras enormes. Principalmente quando os instrumentos de trabalho não são seus. E você começa a depender de outras pessoas para que o seu trabalho flua. Voltei a ficar deprimido por conta disso. Além do que, não era meu trabalho produzindo programas que me sustentava, e sim outros trabalhos que eu fazia. Aprendi como fazer um programa artesanalmente, mas não disponha de instrumentos o suficiente para ser autônomo. Várias coisas começaram a dar errado e eu me questionei se era aquilo realmente o que eu queria para meu futuro. Poderia pegar meu diploma de pedagogo e sair por aí atrás de trabalho. Entrei num curso de desenho, e fui aprendendo algumas coisas novas. Mas sentia-me menosprezado, pois não era o que eu estava colocando em prática. Eu sinto que as pessoas acham que qualquer um pode ser artista e os que optam por esse caminho, é porque fracassaram na vida. Me lembro da minha musa Kate Bush que antes de completar a maioridade já tinha contrato com gravadoras e foi esperada por uns dois anos até que estivesse pronta para gravar seu primeiro disco. A gravadora, que tinha sido paciente, teve um grande retorno. Uma artista que deixou o mundo de cabelo em pé. A primeira mulher na Inglaterra a por um sucesso no topo da lista. Inveja...
Vou ter que aprender a tirar dinheiro da minha arte. Não tive uma família com garra o bastante para me ensinar essas pequenas coisas. Sempre tive uma vida fácil, gostosa. Mas eu sei que tudo acaba. E também estou cansado dessa vida limitada. Acabei com o tempo deixando estes limites espaciais domando minhas vontades e atitudes. Para se livrar de uma prisão, é preciso encontrar a chave ou cavar um buraco.
Tomei uma decisão de batalhar por isso. A vida de ninguém foi fácil. Nem a de Kate, tanto que ela depois de sua primeira turnê, decidiu não fazer mais nenhuma, justificando que esta movimentação toda, faria seu trabalho não ter a qualidade esperada por ela. Mas vou batalhar pela vida difícil que eu quero. Não sei se emplacarei com alguma de minhas artes, mas vou tentar até eu poder pagar meu pão diário com o dinheiro de minha arte. Quando isso acontecer, minha vida estará realizada, pelo menos profissionalmente, eu acho...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A Escola parou no tempo



Nas mãos de uma criança, vemos celulares, jogos eletrônicos, câmeras digitais, a maioria das vezes tudo isso reunido em um só equipamento. Acesso a conhecimentos? A internet proporciona a ponte para tudo que uma criança precisa(e quer) aprender. Porém, ela chega à escola e encontra um professor, um quadro e um giz. É obrigada a desligar sua diversão e prestar atenção no monólogo do professor.
Não é preciso fazer uma grande pesquisa para perceber que, de todas as áreas de conhecimento, como por exemplo, a comunicação, a saúde, a engenharia, um dos que ficou pra trás nesta corrida tecnológica foi a educação.
É clara a importância do educador para a formação não só da criança, mas de todo aquele que deseja e/ou precisa estudar um determinado conhecimento. Pois ele é quem pode promover as interações entre o conhecimento e o indivíduo. Porém não podem ser descartadas as outras formas de obtê-la. A internet é uma delas. Apesar de ser a forma mais fácil de chegar a novos conhecimentos, é a mais criticada pelos educadores.
Motivo? As máquinas podem desumanizar o conhecimento, segundo alguns especialistas. Apesar de encurtadas a distância entre o conhecimento e aquele que deseja obtê-lo, existe o medo de que todo esse conhecimento sem intermediários possa diminuir a afetividade entre as pessoas. O medo aqui é que a impessoalidade da internet possa influenciar negativamente e afastar as pessoas umas das outras.
Ainda que a internet e outras ferramentas ganhassem mais destaque na escola, acredito que a figura do professor não ficaria de lado. Claro né, as atuações dele não seriam as mesmas de hoje. Uma criança que chega na escola, ativa, pronta para brincar com os colegas e conversar sobre os conhecimentos de seu interesse, e até mesmo uma troca de conhecimento entre si sobre o conteúdo ensinados pelos professores, é abafado por um fica quieto! Não levanta! E ela senta de cabeça baixa e começa a copiar do quadro, é o tipo de atuação que não combina com essa geração atual, mais proativa, que tem um mundo ao clique de um mouse.
Quem nunca passou por aquele professor que ficava só falando e a maioria dos alunos fingia prestar atenção, mas estavam lendo revistas debaixo da cadeira, trocando recados escritos com colegas, fazendo jogo da velha no caderno, ou até mesmo estudando outra matéria que lhe interessava mais? A geração nova faz isso, só que com celulares de última geração, que podem filmar, e oferecer um monte de coisas legais para se fazer, até mesmo ver televisão, que era um fetiche na minha época de aluno.
É hora dos professores entregarem-se a criatividade dos alunos em buscar ocupações durante as aulas para sanar a chatice da aula e bolarem idéias, comunidades no Orkut, fóruns de discussão, buscar nos interesses do aluno um meio para articularem o conhecimento que desejam passar, mas só uma observação: Nada de cobrar dever de casa online, pois desculpa já tem: O vírus comeu!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Youtube: Divisor de Águas...

...que tem dado o que falar. O youtube e outros sites de hospedagem de vídeos tem sido, ao mesmo tempo, um gerador de oportunidades pra quem quer se auto divulgar como artista, mostrar seus vídeos para uma grande mídia e ganhar um lugar ao sol, e, para outros, tem se tornado um grande pesadelo.
Esta semana tivemos o vídeo de Vanuza e a discutidíssima versão do hino nacional, postada no youtube. Esses sites não têm deixado as figuras da mídia dormir em paz. Haja processos contra o site. Daniela Cicarelli que o diga. Vamos pensar... Quantos famosos já deram/comeram na praia antes dessa nova era, sem serem pegos? Uma foto na CARAS? Ah... Um vídeo em qualidade péssima vale mais que mil fotos photoshopadas!
Até mesmo pessoas “comuns” tem sentido efeitos dessa super exposição. Uma professora foi demitida na Bahia por ter vídeos seu, dançando num show de pagode, postados na internet. A platéia, que disponibilizava de celulares com câmeras, registrou o fato e jogou na rede.
Há também a criação de celebridades instantâneas. Como posso dizer, nem tão célebres assim. Exemplos: Susan Boyle, Sthefhany Crossfox, as discípulas de Inri Cristo, tombo de Caetano Veloso, Maísa, e, como já citado no primeiro parágrafo, a bola da vez: Vanuza. Não são pessoas que se destaquem pelo talento e pela beleza que possuem. É a fórmula do chiclete visual.
Chiclete visual segue a mesma regra da música chiclete: É simples, tosco, apresenta algo na freqüência do grande público do site, com uma versão menor(refrão) para quem tiver com pressa pra assistir a melhor parte. É como o funk: desnecessário, mas muita gente não vive sem. Mas eles seguem outra regra cruel: Sua fama não dura mais que 15 minutos. Poucos como Sthefhany Crossfox conseguirão uma vaga no A Fazenda.
Agora, falando de minhas experiências, há muita coisa que pode ser garimpada. Alguns privilegiados que tinham em seus arquivos de vídeos animações, clipes, músicas, programas da época da minha infância, estão disponibilizando este material para minha alegria. As tarde de sábado e domingo não tem sido as mesmas assistindo Flashman e outras séries mofadas na internet.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A televisão aberta: Cavalo dado...

Muitos amigos meus tem questionado sobre a televisão atualmente. A qualidade da programação anda muito ruim e, o que me surpreende, é que quando mudam as grades de programação, é para pior! As escolhas estão entre: telejornal que só mostra violência, novela, filme de cachorro e programas de merchandising. Aqui em casa, por usarmos uma antena UHF ainda temos acesso a uns canais diferentes como NGT independente, SESC TV, MTV, entre outros. Ainda assim não são grande vantagem. Ainda imagino como será quando eu assinar tv a cabo e me esbaldar nos filmes e variedades de programas. Como este dia, pelo menos pra mim ainda vai levar um tempinho pra chegar, vou resumir com minhas palavras as opiniões sobre cada tv:


Rede Globo: A primeira da lista, apesar de não representar a metade do que já foi. Não é um canal que me chama a atenção. Os noticiários deste canal sempre me soaram tendenciosos e as reportagens do fantásticos sempre pareciam promover algum produto ou incitavam medo na população. É a que exibe os melhores filmes e da melhor forma, sem cortar nos momentos de clímax, como a SBT faz. Em materia de entretenimento ainda é a melhor, apesar de alguns programas de comédia como a Turma do Didi e Zorra Total serem infantis demais, me fazendo perder a paciência. As novelas, apesar de não assistir fielmente nenhuma, simpatizo com Caminho das Índias; que mesmo sendo chata e irritante, é a melhor que tem sido exibida atualmente e bate de longe as novelas da Record. Sobre a programação infantil? Eles tem bons desenhos mas tem medo de exibir material novo, principalmente se forem animações japonesas, por causa da censura. Acredito que uma boa reprise de algumas animações históricas balançaria as estruturas das manhãs na globo. Adoro aquela série de bruxinhos que passa antes do jornal local aqui no Rio de Janeiro. Ah! Não posso esquecer de mencionar o programa do Jô, o melhor programa de entrevistas da TV aberta atualmente. Este canal só estraga quando tem Big Brother Brasil, pois a maioria dos bons programas são tirados do ar.


SBT: A segunda, na minha opinião. A Record nunca será nem metade do que ela é. Motivo? Silvio Santos! Apesar de ser um apresentador popular e bem chulo em sua programação, é divertido, cativante. Torna momentos chatos do domingo, principalmente pra quem não gosta de futebol, mais interessante e no mínimo assistíveis. Ainda não aprendeu a fazer novela. Eles poderiam retomar a velha escola que produziu a novela Éramos Seis e até mesmo (desespero!) Chiquititas, que dá de dez a zero nessas produções novas. Boas jogadas foram as reprises de Pantanal, Xica da Silva e Dona Beija. Peca muito na exibição de séries, diamantes preciosos jogados na madrugada, sem nunca exibir o final. Atualmente, estão resgatando os apresentadores mais populares como Ratinho e Cristina Rocha, dando mais espaço para Hebe Camargo. Programação infantil? Animes repetidos exaustivamente como X-Men Evolution e Naruto(este segundo cheio de cortes e adaptações mal feitas). Ultimamente tenho sentido a falta de Chaves e Chapolin, que tem sido pouco exibidos.


Record: Já gostei mais deste canal. Existe a Record antes da fazenda e depois da fazenda, passando pelo durante. Antes da fazenda, eles procuravam sempre trazer mais qualidade, buscando no padrão globo de qualidade o meio para conseguirem se equiparar em ibope. Mas, depois da exibição deste reality, a record está uma merda, exibindo aqueles participantes passando pela ponte suspensa durante horas. Entrevista com fulano de a fazenda... sicrano de a fazenda... chega! Troquei de canal. Ponto positivo para os concursos beleza na comunidade brasil e o programa de variedades do domingo (o fantástico deles) com destaque para o cara que educa cães.
Eles não tem programação infantil. Todo mundo fala mal do programa Geraldo Brasil, mas ainda não tive tempo pra assistir. Só passei o canal uma vez e vi que estava passando o concurso da morena mais bonita. Fizeram muitas novelas, algumas tendo repercussão como Os Mutantes. Mas pecam pela exaustão. A novela foi uma trama longa demais. Antes de terminar a primeira eu ja tinha desistido de tentar acompanhar.


REDETV: É a tv que bebe da fonte dos outros canais. Sempre comentando causos e fofocas relacionadas a globais ou recordais, ou tentando promover uma nova estrela do funk, a mulher tangerina, a mulher cupuaçu, etc. Não investem em ficção por medo de perder feio para os outros canais, o que já acontece. Gosto muito do Pânico na TV, um programa divertido que tem boas matérias pra nos divertir, apesar de as vezes deixar a desejar tbm... Exibem alguns animes na sua grade mas nada que tenha muita repercussão. Saudades da manchete.


Bandeirantes: Não fede não cheira, pelo menos aqui no Rio de Janeiro. É muito fraca, nunca tem nada que chame a atenção. Simpatizei com o programa da Galisteu, achei divertido. Tanto que a Globo lançou um programa de temática parecida e no mesmo horário. Acredito eu que o que dá ibope neste canal é o programa da Marcia Golshmit, aquela baixaria nunca é tirada da grade! Programa mais chato da tv brasileira. Ah! Tem o CQC que é legalzinho...


TVE BRASIL EDUCATIVA: Sinceramente, nem sei se é esse o nome certo do canal. Apresenta programa infantil de qualidade, só saber os horários. Vi um programa jovem interessante e também tem o programa da Leda Nagle, que entre filme de cachorro e Marcia Goldshimt é a melhor opção.




TV Gazeta: Não tenho o que dizer sobre este canal. Ponto para o programa que vende jóias e me ajuda a dormir.




MTV: Não é em todos os lugares que pega, mas como a maioria dos meus amigos e eu assistimos a esta emissora, acho importante mencionar. Tem uma programação atualmente bem variada, indo a programa de discussões, aos programas mais senso comum como o do Marcos Mion (Descarga). Gosto dos programas do Marcelo Adnet, o quinta categoria com os barbixas, e os outros de vez em quando assisto. Acho os comerciais muito longos e me cansam. É uma tv enjoadinha na minha opinião.

Pra encerrar, vou dar a dica que tenho seguido ultimamente: Youtube. Já encontrei séries antigas como Jaspion e Flashman e você assiste sem precisar baixar. Digite na procura o que você quer e, quem sabe, é seu dia de sorte? A televisão aberta é um cavalo que precisamos olhar os dentes.

Abraços a todos e desculpem pelo artigo, longo demais.

sábado, 29 de agosto de 2009

Normal

Quero sair da vida acadêmica

domingo, 23 de agosto de 2009

Flor gentil

Madrugada fria que eu vivo...
Colocando meu char do Lunia para pescar...
Enquanto tento escrever uma série para tv...
Pensando em muitas coisas...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

anjos

humanos são anjos que tiveram as asas trocadas por órgãos sexuais

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Doce de leite

Pegue uma lata de leite condensado e jogue numa panela de pressão cheia de água. Deixe cozinhar durante um tempo. Desligue o fogo, tire a lata, deixe esfriar e coma.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sublimemente

Harpa que toca a trilha da minha vida
Que toca essa música sem uma harmonia exata
Sem um ritmo constante, sem uma melodia trabalhada
Harpa que toca, que muda de tom quando bem entende
Música que não é bela nem aos piores ouvidos
Música que traz dor, que relembra minha tristeza
Som que me remete as dores mais profundas
Acordes diminutos que tocam a cada lágrima
Arpejos dos meus passos, dor no coração
Dedilhadas institivas que soam na minha alma
Compasso instável que me faz tremer
Harpa que toca a trilha da minha vida
Continue tocando, pois esta música
Só poderá ser tocada uma vez.
Sua partitura é meu amor.


leia com a música

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Dia Não¬¬

Não consegui
Não tentei
Não durmi
Não acordei
Não cheguei
Não irei
Não quero
Não devo
Não farei
Não falei
Não esforcei
Não caí
Não Não
Dia Não

terça-feira, 30 de junho de 2009

Pó de giz

Parece cocaína mas é só pó de giz

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Musa

Todo artista tem uma musa inspiradora, aquela que nos leva a refletir seja com sua beleza, com seu talento, com seu jeito de ser, com sua inteligência, nos inspirar a produzir arte, ou até mesmo a viver a vida, como pintar um quadro, sem se preocupar com o que os outros dizem, apenas vivendo.
No meu caso é a mistura disso tudo. já passei por varias musas... Reais e imaginárias... No momento minha musa é a artista Kate Bush... Uma precursora na música, fazendo uma música atemporal, sem seguir tendências, apenas usando sua criatividade para criar o que queria... Ela é a soma de várias qualidades: beleza, carisma, muuuuita inteligência, uma bela voz, um gosto exótico que inspira nos desenhos dos meus personagens... Uma música que inspira meus contos... Um visual que me deixa tonto... hj em dia ela já é titia rs, uma quarentona sem igual.

ai vai o vídeo da música mais conhecida dela, não chega a ser a minha favorita mas adoro esse clip: Kate Bush - Wuthering Heights (Versão vestido vermelho)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Amizades



Acordei hoje pensando nos dias que se passam na minha vida
Naquelas pessoas que sempre estão a nossa volta
Tentando nos ajudar ou nos atrapalhar enfim...
Porque amigos não ajudam apenas... Atrapalham as vezes...
Ser feliz é descobrir que mesmo sem contar nossos segredos...
Mesmo sem lamuriar nossa dor, mesmo sem estampar um sofrimento forte...
Eles estão ali. Tentando nos compreender...
Só de pensar nisso sinto vontade de sentar e lembrar dos bons momentos...
Momentos estes que passamos juntos, que passamos felizes e...
Deixar as obrigações para depois, deixar a alegria e a satisfação do dia
Para outro momento... Mas não tenho tempo para lembrar...
Não que eu não tenha, eu tenho um dia pra viver...
Deixo para lembrar disso quando eu estiver no ônibus sozinho...
Caminhando para o trabalho, ou quando estou na tela desse pc...
A grande verdade é que preciso me alegrar...
E deixar meus fantasmas e minhas perseguições para outro dia...
Não adianta, não vou contar meus segredos...
Apenas me abrace.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Rosa negra



estou aproveitando este blog para divulgar meu novo blog de contos

http://rosanegracontos.blogspot.com/

Para aqueles que estão com pressa, e precisam de algo para pensar...

leiam os posts, são contos curtos... comente onde quiser...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Lunar

Não tenho mais tempo para postar em blogs
Nem tempo pra jogar meus jogos
Muito menos tempo para meus amigos
Nem tempo para o amor
Não tenho tempo pra ficar doente
Nem pra sentar e conversar com ninguém
Não tenho tempo pra seus problemas
E nem para os meus
Meu guarda-roupa está do avesso
O chão, sujo
Meu quarto, cheio de poeira
Minha vida está jogada
Espera essa fase passar
Que eu poderei te dar a atenção que merece
Pois estarei de férias...

terça-feira, 26 de maio de 2009

Jansen & Jefrey em: Segredos do Centro Acadêmico

Jansen e Jefrey comentam raivosos o motivo de terem sido expulsos da reunião do Centro Acadêmico:
- Cara, me convidaram a me retirar só porque propus trazer um MC Donalds ao campus! Me chamaram de neocapitalista asqueroso! Disse Jansen aos berros.
- Cara, vc é muito sem noção... Vc não viu que a maioria tava de vermelho lá dentro?
- E daí mano...
- E daí??? Você não sabe o que isso significa??? - Disse Jefrey atônito.
- Aff cara, devem ser devotos de São Jorge...
- Bah! Como você eh "sagaz" mano...
- Valeu... O que é sagaz mesmo??

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Síndrome de madrasta má

Olho para meus espelhos...
O que eu vejo não me satisfaz...
A cada dia me convenço...
Que beleza é poder...
Porque só as pessoas bonitas...
Parecem realmente viverem...
Não vejo pessoas bonitas infelizes...
Podem ser invejosas, más, perversas...
Loucas, mal amadas, mas infelizes...
Eu nunca vi...
Olho para os espelhos e sinto que sempre há alguém melhor...
Dizem que não vemos o amor diante a nossa face...
Mas nunca soube de alguém que gostasse de mim...
Pois mesmo q secretamente sempre descobrimos...
Ninguém nunca tentou me juntar a ninguém...
Nunca houve interesse pela minha aparência...
Já tentei melhorar...
Mas mesmo assim...
Algumas pessoas são cheias de defeitos...
Mas a beleza compensa...
E quando nem isso?
A beleza conquista...
Amor a primeira vista...
Lábia, beleza interior...
Alma, boa conversa...
Isso é para os fracos...
Pois beleza é poder...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

eu odeio

www.euodeioquemdizquevaivisitaroblogenuncaaparecequandoaparecenemcomentasodizqueachoulegal.com.br

terça-feira, 19 de maio de 2009

Jansen & Jefrey em: Como deve ser trabalho em grupo

Jansen e Jefrey saem deprimidos da aula.
- Cara, não entendi pq o nosso grupo não tirou dez naquele trabalho... Diz Jansen com cara de decepção.
- É mano... Eu tinha preparado tudo, todo mundo falou sem olhar papelzinho, fizemos tudo conforme eu tinha organizado... Diz Jefrey inconformado.
- É engraçado né, aquela menina faltosa levou dez! E olha que ela fez o trabalho sozinha!
- Você chama aquilo de trabalho cara? Aquela parada tosca que ela fez? A gente levou filme, slideshow com gráficos, e tudo que ela fez foi acender umas velas desligar as luzes e dançar uma dancinha do ventre, dizendo que era aquela a visão dela do mundo globalizado neo-capitalista! Esse mundo ta louco mesmo...
- Cara, ela queria entrar pro nosso grupo, mas vc não deixou lembra?
- Tá louco? Ela poderia até ferrar nosso trabalho... Não quero tirar zero por causa dela. Já sei o que vou fazer.
- Vai chamar ela pro grupo? Disse Jansen com brilho nos olhos.
- Não, vo entrar pra aula de dança do ventre. Semana q vem tem outro trabalho... E quero tirar dez.
- Aff...

domingo, 17 de maio de 2009

Simples, misterioso e complicado...



Hoje eu estava pensando em como eu produzo os textos que coloco aqui...

Não tenho nenhum compromisso com as pessoas que visitam e etc. Eu convido, e, se gostarem, comentem. Já passei épocas postando aqui sem que ninguém respondesse apenas porque queria postar e estava sem tempo de divulgar o blog. As idéias? Sei lá, a maioria delas tenho dentro de um ônibus. Nem anoto. Se esqueço alguma coisa, em casa eu invento em cima da idéia e pronto^^ Não há muitos mistérios. Às vezes é algo que alguém fala na rua, às vezes um sentimento meu, um trauma do passado, um programa de televisão... O processo criativo é muito complicado para definir... Gosto do improvável, sem métrica, sem pé nem cabeça, não me espelho em ninguém, não cito ninguém, uso conceitos meus, ou até apropriados, claro né, quando as pessoas comentam fico numa espectativa imensa, tipo, "as pessoas estão gostanto, ou odiando, sei lá^^" sou movido pela vontade de postar. As pessoas comentam pela vontade de comentar... Pq nem mesmo jogos do orkut do tipo comentem o blog acima podem mover a pessoa a comentar se não houver nela um desejo pra comentar... É simples...

Abçs

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Forgot

Eu esqueci o que é ego!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Jansen & Jefrey em: Relatório de estágio

- Jefrey, preciso terminar esse relatório de estágio e não sei o que colocar aqui... É muito complicado! Diz ele mostrando a lista de itens a serem colocados no relatório.
- Deixa eu ver isso aqui Jansen... Embasamento teórico e pesquisa de campo... Você andou lendo muito o Orkut estes dias enquanto estava no horário de estágio?
- Sim.
- Então coloca aí, leitura de textos via internet e pesquisas qualitativas virtuais. Próximo item... Trabalho desenvolvido... Você não andou colando avisos nos murais do pessoal, avisando a mudança do horário de almoço?
- Sim...
- Coloca aí projeto desenvolvido para frizar a importância da alimentação no horário correto, visando à saúde dos funcionários e o rendimento no trabalho. Próximo item... Interação e trabalho em grupo. Você não pegou aquela loira gostosa que está estagiando no RH do segundo andar?
- Aff, sim...
- Digita aí trabalho desenvolvido juntamente com estagiários do RH da empresa, obtendo excelentes resultados de aprendizagem... Próximo item...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Revista de Cifras

minha sublimação musical é reproduzir a sublimação alheia...

sábado, 2 de maio de 2009

Jansen & Jefrey em: Tecnologias

Jefrey guarda os materiais e se prepara para sair da sala:
- Agora com essa aula sobre pós-modernidade, a gente vai entender tudo que aqueles carinhas veteranos ficam falando e a gente finge que entende né? Chega Jansen falando com um sorriso satisfeito nos lábios.
- É... Responde Jefrey impaciente jogando a mochila nas costas.
- Mas eu não entendi uma coisa...
- O que foi Jansen? Pergunta Jefrey imaginando a pérola que o seu amigo irá soltar.
- Porque em vez de pós-modernidade não usam o termo contemporaneidade? Afinal, estamos na idade contemporânea, e o modernismo já passou, não seria mais cabível?
- Ah! Não tem nada haver uma coisa com a outra Jansen... Pós-modernidade é outra coisa...
- Ah sei! Tem haver com aquela parada do modernismo nas artes! E como ele acabou, virou pós-modernidade, entendeu, pós?? Hehehe!
- Aff... Ta tudo errado cara!
- Ah, então explica o que é Jefrey, acho que eu não entendi muito bem.
Jefrey coça a cabeça... Tenta explicar, mas também não consegue...
- Pera um pouquinho aí Jefrey, vo ali no laboratório de informática fazer uma pesquisa e já volto pra gente continuar a conversa... Jefrey diz isso e sai correndo.
- Burro! Também não sabia, porque não me mandou logo ir ao Wikipédia? Isso eu sei fazer...

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Romantismo

O Youtube é o mais próximo que posso chegar do bom e velho passado...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Jansen & Jefrey em: Árvores Verdes

Jansen chega meio chateado para Jefrey.
- Que cara de bunda é essa? Pergunta Jefrey.
- O carinha ali, me chamou de universitário burro.
- O que aconteceu?
- Eu tipo... disse que hoje as árvores estão verdes e ele me corrigiu, disse que eu tinha falado errado.
- Ué, se as árvores não são verdes são que cor entao? Jefrey fala quase que gritando.
- Não é isso, é que ele disse que não são as árvores que são verdes mas sim as folhas das árvores porque o tronco da árvore é marrom por isso não se pode dizer que a árvore é verde mas sim a forma correta seria: as folhas das árvores estão verdes.
- Aff, que idiotice... E se fosse uma bananeira? Que é toda verde?
- Não sei... Melhor deixar pra lá... Agora fiquei em dúvida também...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ignorado

Antes eu era procurado pelas pessoas...
Hj eu que procuro as pessoas...
Antes me orgulhava da solidão...
Hj ela me leva a loucura...
Apesar de seu sabor doce...
As vezes o por do sol...
É bom se dividido com outra pessoa...
Todo esse isolamento me deixa vagando
Como um fantasma pelos locais q vivo
Falo e rapidamente alguem fala em cima de mim
É como se eu não estivesse
Eu pergunto e as pessoas não respondem...
Bom dia...
Era bom quando eu decidi este caminho...
Agora q estou nele sem querer...
So quero estar longe... daqui...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Eu

Olho para dentro de mim
Vejo apenas o que não quero ver
Me engano
Fujo da realidade dolorosa
Quando as pessoas te odeiam
E não tem coragem de dizer
É um sentimento triste
Que me faz sofrer
Hoje o mundo não me interessa
Quero me trancar numa sala
E ficar lamuriando minha dor
Pra mim mesmo...
Deitado, numa cama
Vivendo o delicioso prazer
Morrendo aos poucos
Numa existência nula
Sem significados
Causados apenas por um olhar
Que pela frieza
Me odiou...
Como eu queria se amado
E não apenas amar...
Como eu queria alimentar minha vaidade...
Como eu queria me olhar no espelho
E me sentir bem com isso...
Como eu queria receber ligações de amigos pelo menos uma vez por dia...
Como eu queria...
Como eu queria estar sozinho...
E pensar em outra coisa
Que não fosse eu...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Jansen & Jefrey em: Outra Opinião

Jansen todo pintado de vermelho por conta de uma catapora reclama com seu amigo Jefrey:
- Jefrey, será que toda pessoa que tem pintas vermelhas está realmente com catapora?
- Não... eu mesmo tenho uma pinta vermelha aqui no braço e não tenho catapora...
- Ah... E qual seria a possibilidade de eu também não estar com catapora?
- Não sei... Não sou apto a responder... Porque não procura um médico?
- Porque ele vai dizer que eu estou com catapora.
- Aff... Então se sabe porque não toma um remédio sei lá...
- Eu apenas queria que alguem desse outra opinião...
- Ah Jansen...
- Deixa pra lá... Vamos falar sobre o amadurecimento das mangas...

domingo, 12 de abril de 2009

Insetos...

Como pode...
Tão pequeno...
Mas ao voar grande como um morcego...
Será meu medo que te engrandece?
Um ser que poderia ser esmagado pelas minhas mãos...
Me fazendo me esconder no banheiro...
Mariposas nem mordem
Mas me fazem tremer...
No fim de tudo...
Uma chinelada no susto,
Sangue verde escorrendo...
E apenas uma conclusão...
Fecharei as janelas e desligarei as luzes.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Os amigos



Servem pra fazer a gente rir
São bons pra nos ajudar a lembrar de algo
Ou pra nos fazer esquecer
São como vinho
Doces e embriagantes
São ombros nos momentos de choro
Risadas nas piadas
Nada nos momentos de nada
São nossos casacos de frio
Só nos lembramos deles
Quando precisamos...

terça-feira, 7 de abril de 2009

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O toque do camaleão

se eu estou invisível, você pode ficar também...
porque tudo invisível é mais gostoso...

terça-feira, 31 de março de 2009

Analista

Como eu me sinto? Me sinto mal cercado de pessoas que não me compreendem... Cercado de gente com problemas piores que os meus... Com responsabilidades que não são minhas... Com problemas que não são meus... Sozinho, num isolamento de idéias... Recriminado por quem vive religiosamente conforme a sociedade... Sem o direito de desabafar porque há pessoas com fome e frio e crianças morrendo na África... Sem o direito de sofrer por haver dores piores e gente morrendo de câncer... Sem um ombro pra chorar porque não tenho problema algum para lamentar... Sem o direito de viver minhas próprias regras... Porque poderia gerar uma anarquia geral e todos parariam de trabalhar, de arrumar festas bobas de casamento e de deixar os filhos sofrendo em escolas...
Como me sinto? Um pouco melhor agora...

domingo, 29 de março de 2009

Paraíso

Pega folhas
Coloca no saco
Despeja as folhas
Junta as folhas

Pega as folhas
Coloca no saco
Cuidado com os galhos
Cuidado com as fezes
Cuidado com as formigas

Calo estourado
Ardendo na mão
Capim no caminho
Foice no chão

Pega as flores
Joga no cantinho
Pra ninguem ver
As flores que caem
No caminho

Varre o chao
Junta o lixo
Pro outro levar
Para o paraíso

segunda-feira, 23 de março de 2009

Todo mundo tem...

Eu problemo
Tu problemas
Ele problema
Nós problemamos
Vós problemais
Eles problemam

sexta-feira, 20 de março de 2009

Estarei a partir desta publicação movendo os posts da historia para um blog específico da história pq ele estava meio perdido aqui no meio destas postagens loucas, destoando do tema do blog que é mais poesia e produçao textual alternativa...

vou deixar la ja pro pessoal que está acompanhando de uma forma mais organizada, eu sei que não é o gênero preferido da maioria mas é algo que me satisfaz profundamente, me fez feliz durante o tempo que a escrevi, e mesmo agora escrevendo tudo de novo, continua me dando frutos motivacionais. Este sim é um trabalho que gostaria de levar a frente...

o endereço tá aqui:

http://umnovocomecocontos.blogspot.com/

quem quiser dar uma conferida fique a vontade... Se não gostarem ou não quiserem ler eu perdôo vcs...

Agradeço a todos que me ajudam e principalmente neste momento q tenho passado... De complicações internas, falta de tempo e solidão...

Grato aos amigos

quarta-feira, 18 de março de 2009

Chuva na Casa de Água

Chuva na Casa de Água

Rolinhas abrigadas no abacateiro do vizinho
As duas menores ficavam juntas
E a maior ficava sozinha
Enquanto a chuva caía
No sol do meio-dia

A noite quando escurecia,
As três ficavam juntas na mangueira
A maior cobrindo as menores
Enquanto a chuva caía
Naquela noite maldita

Eu pensei em sair na chuva
Mas tremi de frio
Com a gota d’água em minha pele
E preso em casa fiquei
Naquela casa de água

Esperei a chuva passar
E fui tomar as rédeias da minha vida
Na volta, choveu novamente
E não tive escolha
Tive que entrar na água

A água estava boa
Não gelada como antes
Ou seria a necessidade
Que brochou
Minha sensibilidade ao frio?

Mais sorte tinha a rolinha
Aquela que não estava sozinha
Mesmo que a água viesse
Ela não estaria sozinha
Ela não morreria sozinha...

Cheguei em casa
Fui para meu banho quente
Rádio ligado, música no ar
E a canção desafinada
Que estava a cantar

Agora aqui no Word
Tentando fazer poesia
Com aquilo que foi meu dia
Mas em nada consigo pensar
Para essa poesia encerrar...

Tema: Bush –letting the cables sleeep

sexta-feira, 13 de março de 2009

Lente

- E agora, o que você vê?
- Só um monte de pessoas...

quinta-feira, 12 de março de 2009

Um novo começo capitulo 2

Primeiramente, vou falar sobre a criação da fic. Ela "aconteceu" na época que eu fazia curso técnico de gráfica, isso antes de eu entrar na facul. Eu escrevi algo no caderno, o que seria um esboço do primeiro capitulo e dei pra uma amiga ler, ela gostou muito rs. Eu resolvi levar isso a frente para dar um sentindo aquele curso que simplismente fazia por fazer. Em meio a tintas e papéis eu parava num dos cantos da sala de grafica e sentava para escrever essa historia. Acho que por isso não pesei a mão e coloquei uma história leve, sem muitas tensões. queria que minhas amigas tivessem um pouco de fantasia em suas vidas, mas hoje em dia acho que não contempla mais isso. por isso mudei um pouco. alias, mudei quase tudo.

Capítulo 2


“Ah meu Deus! Já são sete horas! O relógio não despertou e logo no meu primeiro dia de aula vou chegar atrasada! Não podia ser pior.”

Escolheu uma roupa bem formal para o primeiro dia, já que não tinha uniforme. Uma calça jeans meio folgada , uma blusa branca de algodão, tênis preto e um colete de crochê de várias cores porque fazia frio. Resolveu prender o cabelo bem no alto. Arrumou-se no espelho, usou maquiagem discreta para disfarçar o inchaço nos olhos e um batom cor de boca.

Fez umas torradas e um café forte. Ficou lembrando-se da semana anterior, quando haviam chegado de viagem, que havia conhecido um garoto super simpático na praça do bairro. Mesmo voltando ali várias vezes depois do ocorrido, não o reencontrou. Agora que o telefone estava instalado, queria lhe dar o número, para que pudessem conversar com calma. Mas não tirava da cabeça a possibilidade de nunca mais vê-lo. Apesar dele parecer uma pessoa bacana e um bom amigo.

“ Ah sim, era Gui seu 'nome'”

Pegou a mochila e saiu assim que tomou o café.

No caminho ainda passou pela praça onde encontrou Gui. Nos outros dias em que não o encontrou deu várias voltas pela vizinhança para conhecer todo o bairro. De alguma forma, sua tristeza havia se dissipado, não totalmente mas já conseguia sorrir. Ainda não havia passado na área que fica próxima a escola. Colégio Monte Castelo era o nome. Uma escola renomada e particular onde, possivelmente, passaria o resto de seus anos escolares até que fosse para faculdade. Não sabia nem como começar. Não conhecia ninguém, provavelmente todos os grupos da turma já estariam prontos e mesmo sendo muito comunicativa, seria difícil fazer amizade com o pessoal popular.

Finalmente havia chegado. A escola era enorme e haviam poucas pessoas na portaria.

- Com licença, senhor...

- Sim? Um porteiro velho e barbudo a atendeu.

- Eu sou aluna nova e gostaria de saber onde fica a sala 8B.

- 8B? Você já está na oitava série? Parece-me muito novinha! Diz o porteiro zombando dela.

- Ei senhor, já tenho catorze anos se quer saber! Dizia ela fazendo biquinho.

- Pequenininha desse jeito? Duvido. Tá mais pra doze.

- Ora seu...

- Menina, se quer saber alguma coisa, pergunte ao Diretor Adjunto, ele com certeza vai saber te explicar. Além do mais, não posso sair da portaria agora.

- Onde posso encontrá-lo? Pergunta Joan ainda tensa.

- Segue direto neste corredor.

Enquanto ela ajeitava a mochila, apareceu um homem com uma aparência jovem, um bigode bem feito, um terno preto muito bem passado e um olhar acolhedor. “Muito jovem para um diretor, deve ser recém formado. É muito elegante e bonito. Mas pra quê um terno tão fino?”

- Este é o Diretor, menina.

- Sim, sou eu. Ele disse, dando um sorriso acolhedor.

- Esta menina é aluna nova e está procurando a sala dela. O porteiro, novamente intervém.

- Qual a sala?

- Sala 8B. Falou ela.

- É a sala do meu sobrinho. Ele tava todo envolvido com os preparativos da edição do jornal escolar este mês. Será que ele não está por aí para ajudá-la? Eu estou tão ocupado agora. Gostaria de aguardar uns minutinhos na sala de espera?

- Não precisa se preocupar, eu mesmo consigo me achar aqui dentro da escola. Disse ela confiante.

- Pequena desse jeito? Duvido. O porteiro novamente zomba dela.

- Me deixa em paz, seu chato! Ela reclama. Não se preocupe diretor, eu me acho aqui dentro.- Neste momento uma pessoa se aproxima do diretor.

- Tio, Não vai ver os preparativos do jornal para este mês?

- Gui! Finalmente te encontrei! Seu tio exclama de alegria. Você pode me ajudar? Essa menina está precisando de ajuda para encontrar a sala dela que, por coincidência, é a mesma da sua. Leve ela porque agora tenho que resolver outros assuntos.

- Tio, mas... Ele fica sem respostas. Ok pode deixar.

Eles se olham de frente. Joan fica pasmada ao ver que é ele, o Gui, o garoto que a acudiu na praça quando ela se encontrava em prantos. Quase não havia o reconhecido naquele uniforme almofadinha com gravata e tudo. Estava lindo! Todo penteado e olhando-a com as bochechas avermelhadas, porém feliz, com um meio sorriso no canto dos lábios.

Aquele colégio seria diferente de tudo aquilo que ela vivenciou em sua cidadezinha. Naquele local as regras pareciam funcionar. Passou por algumas turmas e viu os alunos, todos sentados, fazendo suas tarefas sem conversar. Em sua antiga escola isso seria impossível, não que lá fosse uma bagunça, mas as regras se faziam na conversa, todos podiam opinar que seriam ouvidos pela direção. O diretor parecia bem parcial, mas a rigidez aparente demonstrava o contrário.

- Oi. Está melhor?

- Sim. Respondeu ela enquanto caminhava, seguindo-o.

- Aquele dia, nem deu tempo da gente conversar...

- Tudo bem, sem problemas... Ela estava tímida por ele tê-la pego chorando da última vez.

- É por aqui.

Subiram uma escada e ainda caminharam por um longo corredor.

- Onde está aquela jóia que você estava usando?

- Deixei em casa.

Andaram mais um pouco em silêncio e chegaram à sala de aula.

- É aqui. Vou avisar ao professor que você chegou.

- Não precisa não, eu mesmo...

Ele segurou seu braço.

- O professor é muito bravo, deixe comigo.

- Tá, se você insiste...

Ele entreabriu a porta e olhou, depois falou alguma palavras com o professor. Em seguida, ele a chamou.

- Entre logo, eu vou ao jornal. Tchau.

- Tchau Gui.

- Hei garota, ande logo para o seu lugar! Está atrapalhando a minha aula!

Joan estava incrivelmente desnorteada, não conseguia nem se mexer tamanho era a vergonha que ela passava.

- Aqui! Uma garota de óculos e cachos loiros falou apontando para uma carteira próxima.

Joan rapidamente sentou-se na carteira e olhou para a loirinha de óculos dando um sorriso de agradecimento.

- Esse professor é sempre assim? Perguntou Joan a loirinha.

- Nada, você precisa vê-lo de mal humor... Cochicha a aluna.

As duas riem.

- Qual é o motivo da graça aí atrás?

- Nenhum professor.

- Então silêncio, principalmente você aluna nova...

Voltaram a fazer as tarefas.

- Qual o seu nome? Pergunta Joan a outra menina.

- Meu nome é Laura. Você é amiga do Gui?

- O conheci estes dias. Mas não posso dizer que sou amiga dele.

- Que pena, ele é muito legal. Se ela não sufocasse tanto ele... Mas que ele e a namorada dele se entendam... Eu não tenho nada haver com isso... – Uma breve faísca sai dos olhos de Laura e um sorriso maroto no canto dos lábios demonstram interesse na história do casal.

- Como assim? Pergunta Joan curiosa. Quer dizer que ele tem namorada?

Neste momento entra Gui na sala e vira-se na direção de Joan sorrindo. Um sorriso semelhante ao de seu tio. Sentou-se sozinho, pegou o caderno e começou a escrever.

- Do que você está falando? Pergunta Joan mais curiosa do que nunca.

Sentindo uma pitada de interesse no ar, Laura diz:

- Hmmm, no intervalo a gente conversa melhor.

Trimmmmmmmm! O sinal do intervalo toca.

Joan ria por dentro. Não via a hora de conhecer melhor as pessoas daquele colégio, que parecia ser bem intrigante.

- Vamos descer, disse Laura.

- Ta. Joan fecha a mochila se levanta e sai.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Desaniversário

Hoje é dia do homem
Dia 8 de março será dia internacional da mulher

quarta-feira, 4 de março de 2009

Idéias

Tive uma idéia essa noite e ela fugiu.
Tentei agarrar, mas ela fugiu.
Todos sabem que idéias são coisas preciosas.
É delas que nossos sonhos se alimentam
E meus sonhos estão desmamados
Tive uma idéia e tentei agarrar
Ela estava banhada em gordura.
Escapuliu do meu abraço.
Eu também estava com sono
Eu estava inclusive dormindo
Eu estava sonhando...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Recalcado



Será que o nada está no plural?

Se o zero é zero coisas ou zero coisa?

O zero fica mais sonoro no plural.

Zero críticas fica melhor que zero crítica.

O zero representa o quê realmente?

Na verdade não sei...

Acho que o um é o único número singular...

Tadinho... tão singular... tão sozinho

Nem o zero quer ser singular...

O Zero na verdade não é nada e nunca vai ser...

O Zero é recalcado...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

REPETINDO Posts antigos do meu space q ninguem visitava rs:

http://jairshimbokinomoto.spaces.live.com

Incerteza.

Posso estar sozinho agora,

Mas meu pensamento não.

Puxo os lençóis para me esquentar

Do frio que me estremece

Poderei ter tudo que perdi?

Sei que sou homem vivido

De coração quebrado

Sem vestígios de ilusão.

***

Ando pelas ruas no outono

O vento leva e trás as folhas secas

É como minhas lágrimas

De um passado que tento esquecer

Em algum lugar e...

Recuperar momentos alegres

Somente estes...

Mas já sofri tanto que me acostumei.

***

A dor é maior quando vejo que já não está aqui

Dor de lamentar, doloroso conformismo.

Choro noturno e mergulho em distrações

Tudo porque você não está aqui.

Acenderia um cigarro, mas não fumo.

Tomaria um porre, mas não bebo.

Fugiria loucamente, mas não tenho coragem.

Meu entorpecente interno é você.

***

Tenho certeza que o tempo não volta.

Faz anos, minha vida mudou e...

Segui outros caminhos.

Caminhos onde você não está comigo.

Caminhos que não chegarão até você.

Um caminho onde você não passa de vaga lembrança.

Você foi um degrau... Não sei se para baixo ou para cima...

Que marcou a minha vida.

***

Não há ninguém como estepe.

Seria egoísta usar alguém desta forma.

Seria coisa de homem fraco.

A verdade é que sinto falta disso.

De assumir minha fraqueza como um fraco.

De agir como idiota, de gritar, de acusar-te,

De chorar no ombro de alguém, de mentir...

Minha humanidade e fraqueza você levou na sua mala.

***

Passo em meu ônibus pelo seu bairro

E procuro por você incessantemente.

Quero saber se você está feliz

Se encontrou outra pessoa, se casou,

Como anda sua vida, se trabalha,

Se mudou, se ainda está lá,

Qualquer coisa sobre você.

Mas você sumiu.

***

Voltei em nossa praça.

O nosso banco continuava lá.

Mas não havia ninguém lá.

Desde que demos as costas um ao outro...

Não houve mais nada.

Nossa vida mudou, as lágrimas secaram,

Eu mudei, você mudou, nós mudamos.

Mas eu nunca esquecerei do quanto nos amamos.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

estréia

que brega estreiar um blog com o título "estréia" mas estou numa fase completamente sem idéias. Bem, vamos a postagem! Vou continuar uma fic que ja escrevo há mais de cinco anos. Na verdade, eu já até tinha concluido a história mas uma amiga me "roubou" o caderno que continha o final. aí tive que praticamente reescrevê-lo agora mas nao passo da metade. Espero que gostem, se não durmirem até o final. Hoje em dia eu vejo que o amadorismo impera, mas eu tenho meu público =^.^= para vocês...

também arranho uns traços no mangá, por isso acostumem-se a "contemplarem" minhas belas obras de arte!

Um Novo Começo

Capítulo 1



Encontrou o pingente atrás da cômoda. Não ia sossegar enquanto não o encontrasse.

Na chegada da mudança, a maioria das coisas se perderam, mas aquele pigente não! Nunca! Jamais! Era a lembrança mais preciosa daquela terra. Era uma pena ter deixado a cidadezinha, mesmo assim, não fazia mais sentido continuar ali.

- Joan? Sua mãe disse vestindo um avental azul que havia sido da falecida avó de Joan. O jantar está pronto. Você está trancada aí no quarto desde que chegamos!

- Calma! Já resolvi meu problema. Já estou descendo.

Abriu a porta do quarto e desceu como uma bala.

- Está animada com a mudança filha?

- Não pai, estou com fome mesmo.

- Porque não dá uma volta pela cidade?

Degustando um pedaço de carne assada, ficou pensando. “Se eu for, posso conhecer um pouco esse bairro. Mas ainda tenho muito o que organizar no meu novo quarto.”

- Se for, leve o Tales junto! Ele quer sair.

Abriu um olhar de reprovação. “Eu não vou carregar esse pirralho comigo! E se alguém me ver com ele?”

- Pensando bem, não vou não.

- Não vai só porque eu disse para levar seu irmão! Você vai sim!

- É, eu quero sair. Tales grita.

- Tá bem, já que obrigam...

Terminou o jantar.

- Bem, se vamos, então fique quieto Tales! Senão conto tudo para minha mãe.

- Tá.

Colocou a blusa azul de mangas compridas e a saia rodada no estilo hippie com sandália média. Cabelo solto e seu colar com pingente de cristal, seu favorito.

- Vamos.

Ele pegou a mão dela e sairam pela porta da frente. Era tudo muito diferente. Logo na esquina haviam vária lojas. Todas as ruas eram asfaltadas. Haviam muitos transportes e pessoas.

- Nossa! Tudo isso é ótimo!

- Quero um sorvete. Tales já resmungava.

- De quê? Joan falava, impaciente.

- De morango com cobertura de nozes!

- E precisava perguntar! Esse é seu favorito. Deixe-me pegar o dinheiro.

Seguiram em direção a sorveteria mais próxima. Haviam inúmeros sabores. Muitos até desconhecidos por eles. No local haviam algumas mesas para os clientes saborearem a vontade seus sorvetes, uma ambientação dos anos 50 deixava o local com um charme incomparável.

- O que é açaí? Pergunta Joan , curiosa, para a atendente, uma senhora gorda e muito simpática.

- É um sabor muito gostoso. Vem de uma fruta bastante vitaminada, faz bem para os músculos. É bem natural. Disse a atendente entusiasmada.

- Eu quero um desses com cobertura de chocolate.

- E eu de morango! Com nozes! Disse Tales ,gritando.

- Já vou te atender garotinho.

- Não, ele está comigo. Pode pôr na mesma conta.

- Tudo bem, me desculpe jovem. A atendente preparou os sorvetes e voltou. Por acaso vocês são irmãos?

- É, somos.

- Pois se parecem. Entregou os sorvetes e pegou o dinheiro, conferindo cada moeda.

- Está certo. Voltem sempre!

- Tchau.

- Açaí é bom! Disse Joan ao provar.

Ao caminharem, logo após tomar os sorvetes, encontraram uma aconchegante praça. Era gramada, com um notável playground, muitas madames passeando com seus pudows, crianças brincando numa parte mais iluminada debaixo da vista de seus pais, cautelosos e um chafariz com uma estátua de anjo soprando água.

- Posso brincar no escorrega? Tales dizia, puxando a blusa de Joan.

- Vai e pára de puxar minha roupa. E vê se fica por perto ta?

- Ta Joan.

Ela dava uma breve volta pelo parque, no meio das árvores. “Tudo começou de novo. Terei de fazer novos amigos, freqüentar uma nova escola... parece que tudo que vivi terei que deixar. Em algum lugar.” Olhou para o pingente que custou a achar na bagunça da mudança enquanto uma leve brisa que anunciava a primavera passava balançando os botões de flor, prontos a desabrochar na próxima manhã.

O crepúsculo vespertino ainda fazia uma leve presença no horizonte. A noite caía com toda sua força e todas as suas estrelas estavam presentes. “Foram tantas promessas, tantos sonhos, que pena que tudo acabou, e daquela forma...”

Deixou cair uma lágrima enquanto sentava em um dos bancos da praça. Ali, pranteou até os olhos incharem, sem vergonha do olhar alheio sobre sua dor. Contrastando com toda aquela beleza e alegria daquele lugar.

Nada fazia sentido. Mesmo assim, tentava entender em vão o porquê daquilo tudo.

Levantou-se atordoada pois a hora já avançava.

- Ai! Joan havia esbarrado em alguma coisa.

- Cuidado por onde anda garota! Dizia o garoto em quem Joan havia esbarrado e derrubado.

- Me desculpe. Shhh.

Percebendo seu olhos inchados, o garoto viu que ela havia chorado bastante.

- Aconteceu alguma coisa? Dizia ele se aproximando dela cautelosamente.

- Nada. Joan se descontrola. Deixe-me chorar em paz!

- Me desculpe, nem me apresentei, meu nome é Guilherme mas pode me chamar de Gui. E seu nome é...

- Joan. Ela sussurra. Ainda tensa.

- Nossa, que diferente...

- Diferente o quê?

- O seu nome.

- O que você quer dizer? Que meu nome é feio?

- Não! Ele fica assustado com essa mudança de atitude dela.

- Então?!

- É que eu nunca havia conhecido uma Joan antes. Explica ele, cauteloso ainda.

- Ah.

- Você está melhor agora? Pergunta ele.

- Acho que sim. Ela finalmente ergueu os olhos e reparou como ele era. Ele não era feio. Era de uma beleza comum, latina. Cabelos lisos e negros, olhos castanhos nem claros nem escuros, uma pele morena e lisa e um sorriso natural cheio de vivacidade. A princípio parecia de uma sinceridade peculiar mas havia aprendido a não confiar nas aparências.

- Desculpe incomodar então gata, eu tenho que ir agora. Tem telefone?

- Por enquanto não, acabei de mudar para cá.

- Irmã. Tales aparece. Vamos pra casa?

- É, já está na hora de eu ir também. Num gesto espontâneo e desmedido, ela segura a mão dele com as suas. Obrigada. Diz ela com um olhar doce, um olhar de agradecimento.

- De, de nada. Ele gagueja timidamente e tira a mão dizendo: Tchau Joan, até a próxima. E sai em disparada.

- Vamos para casa Tales, você está com sono? Diz ela pegando-o no colo.

- Sim.

- Até que para quatro anos você não está tão pesado.

- “...” Tales já dormia.